Imperatriz: Conheça a sinopse do enredo

O Carnaval Carioca (25/06/2018)   

"Me dá um dinheiro aí"

 

Justificativa

A ideia básica deste desfile, que abrange alguns assuntos mais graves, é tratá-los através de metáforas ou de forma sempre bem-humorada, que aliás, faz parte de uma tradição do humor brasileiro.

O fato é que os dramas existem e estão aí plantados e, por uma hora e quinze minutos, esperamos proporcionar ao público um espetáculo leve e divertido, apesar das mazelas.

Finalizando, uma frase do cartunista Jaguar que sintetiza o nosso conceito: "está tudo tão sinistro que é preciso rir para poder respirar".

Sinopse

O nosso Enredo vai falar sobre o dinheiro e sua relação com o ser humano desde a sua invenção até a época atual. Ele é, sem dúvida alguma, um dos instrumentos de maior importância na vida econômica das nações e das pessoas. Para se certificar disso, bastará imaginar o que seria a vida sem dinheiro. Como poderíamos comprar e vender, receber e pagar, abastecermo-nos e economizar para o futuro etc., se ele não existisse?

Nosso desfile começa contando duas lendas clássicas que lançam uma luz sobre a justiça e a ganância humana pelo dinheiro.

A primeira fala de Robin Hood, herói mítico inglês (séc. XII), que roubava da nobreza, que vivia da exploração do povo através de impostos e taxas extorsivas e distribuía para os pobres.

A segunda lenda conta a história do Rei Midas, que recebeu dos deuses a capacidade de transformar em ouro tudo que tocasse. A dádiva virou maldição. Até mesmo sua filha predileta foi transformada por ele em ouro.

Em seguida vamos viajar até o século VII a.C., no Reino da Lidia (Turquia atual), onde foram criadas as primeiras moedas. Depois da moeda veio o papel. Os chineses foram os primeiros a perceber a vantagem de lidar com o dinheiro na forma de documentos de papel no século X.

Em se tratando de Brasil, começamos narrando a primeira relação de troca entre os índios e descobridores em 1500: o escambo.

Somente quase dois séculos depois foi criada a Casa da Moeda da Bahia, marco da produção das primeiras moedas brasileiras, grandemente utilizadas na compra de escravos. Um capítulo hediondo de nossa história que durou quase 3 séculos.

 

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