Desde a última sexta-feira, o Ministério do Trabalho interditou, por tempo indeterminado, os barracões das 13 escolas do Grupo Especial, na Cidade do Samba. O motivo alegado é que falta segurança para os funcionários exercerem suas atividades no local. Dentre as exigências, estão a modernização das instalações elétricas e de esgoto.
Enquanto isso, todos estão proibidos de entrarem nos galpões até para pegarem materiais e maquinário para adiantarem os trabalhos em outro lugar. Algumas agremiações, como a Beija-Flor, possuem ateliês em suas comunidade e estão podendo dar continuidade à reprodução das fantasias enquanto o impasse com o MT não é resolvido. Muitos carnavalescos também estão trabalhando de casa, adiantando desenhos que ainda faltam entregar e a defesa do enredo para os jurados.
Em agosto, um escultor da São Clemente morreu no barracão ao receber uma forte descarga elétrica enquanto trabalhava. A Cidade do Samba é uma obra da prefeitura, foi inaugurada em 2005 e conta com a administração da Liesa.
Faltando menos de quatro meses para o Carnaval, as escolas estão sofrendo para prepararem seus desfiles, visto que a atual prefeitura cortou pela metade a subvenção e ainda não pagou nem a última parcela referente à folia passada.
Nesta segunda, a Liesa está se reunindo com o Ministério do Trabalho para tentar resolver a questão e liberar os barracões para as agremiações trabalharem.