Salgueiro apresenta quesitos fortes em treino no Sambódromo
O Carnaval Carioca (06/02/2017)   

Antes de entrar na Sapucaí, o Salgueiro estendeu um imenso tapete vermelho por toda a pista, em alusão ao verso do samba que diz "tinge essa avenida de vermelho". Com toda a pompa, a tradicional escola começou seu ensaio provando que tem quesitos fortes para voltar a sonhar com o título que não vem desde 2009.

Comemorando dez anos na Academia do Samba, o coreógrafo Hélio Bejani levou um bolo cenográfico para o treino e seus componentes vestidos como personagens de suas comissões de frente antigas. No meio dessa brincadeira, ele garante que apresentou a coreografia oficial de 2017.

A porta-bandeira Marcella Alves dançou lindamente, acompanhada do mestre-sala Sidcley. Um tripé com um telão, onde se viam imagens de desfiles dos carnavalescos Fernando Pamplona, Arlindo Rodrigues e Joãosinho Trinta (homenageados no enredo "A divina comédia do carnaval") marcou a posição do abre-alas da escola.

Repleta de gente com adereços de diabinhos, as primeiras alas cantaram bem o samba, que é apenas mediano. Os demais setores da vermelha e branca também mostraram garra e a obra na ponta da língua. Mais uma vez, automóveis de verdade marcaram a posição das alegorias.

O que chamou a atenção é que o Salgueiro trouxe as baianas na parte final do desfile e tem 33 alas. Ou seja, é uma agremiação grande para passar agora em apenas 75 minutos, com risco das senhoras com pesadas fantasias terem que apertar o passo na Avenida.

À frente da bateria Furiosa, a rainha Viviane Araújo fez sucesso com o público também vestida de diaba. 


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